quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Os Benrós espalhados pelo mundo

Deparei-me com um site que supostamente nos permite saber quantos registos existem de cada apelido nos vários países do mundo.

Naturalmente fui procurar sobre a família Benrós e os resultados são interessantes e a lista é apresentada por países o que torna a informação ainda mais curiosa.

Quando olho para os vários países salta-me à vista:
- que não há Benrós em Cabo Verde o que só pode ser piada;
- que só há 3 no Brasil, sendo que no Facebook tenho uma listagem grande de Benrós no Brasil;
- que há uma boa dispersão pelos vários cantos do mundo o que é agradável de ver.

Bom, logicamente que a listagem está incorreta mas tem a sua utilidade pois dá-nos uma ideia muito ténue de como está espalhado o nosso nome de família pelo mundo.


E se quiserem aceder ao site podem encontrar o dito em: http://forebears.io/

Bem hajam,
David Monteiro

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Jogo do Uril

"A história

O Uril é um dos jogos de tabuleiro mais antigos do mundo, pertencente à família de jogos Mancala. Está difundido em toda a África, na Ásia e na América e tem inúmeras designações: Oware (Gana), Wari (Mali), Awalé (Costa do Marfim) ou Warri (Caraíbas) são alguns exemplos. Acredita-se que terá sido inventado no Antigo Egipto, e que terá mais de mil anos de existência e múltiplas variantes (mais de 300).

"Pensa-se que o jogo terá sido inventado pelos egípcios que depois o levaram para a Ásia e Filipinas. Mais tarde, chega à África Negra, e região do Sahara. Por volta do século XV ou XVI, os escravos terão levado o uril da África para a América, mas actualmente apenas há registo de que se pratica nas Antilhas”, explica Albertino Graça, praticante de uril e autor do livro “Jogo de Uril: Regras, Estratégia e Teoria” (Edição da ONDS-Organização Nacional da Diáspora Solidária, Mindelo).

Santiago é o primeiro lugar de Cabo Verde onde aparece o uril, uma vez que foi nesta ilha que se acolheram os primeiros escravos. Daí chegou à Boavista e depois São Vicente, ilha onde, defende o autor, se joga mais uril.Albertino Graça, que é também director do Instituto de Estudos Superiores Isidoro da Graça, joga todos os domingos com Onésimo Silveira, figura proeminente da política nacional e da cidade do Mindelo.
Segundo a revista “Time”, o uril é, provavelmente, o jogo abstracto com apenas dois participantes que mais promove a interacção social, já que quem pratica gosta de ouvir os comentários, sugestões e provocações de quem assiste. É comum ver-se uma roda de pessoas à volta de quem está a jogar e Cabo Verde não foge à regra.

Albertino Graça confirma: “É um jogo muito simples e muito divertido para quem está a assistir e quem está a jogar. Às vezes, quem está a ganhar canta e faz comentários engraçados, mas o jogo pode deixar de ser espectacular para quem assiste se se pensar muito nas jogadas e se se tornar muito competitivo”.

Desde sempre, o Uril se interligou com o pensamento filosófico e matemático e, em África, é usado nas escolas para estimular o raciocínio lógico e o cálculo matemático. Actualmente, na Europa já é usado nalgumas escolas para promover o ensino da Matemática (ver projecto do CCEMS - http://ouri.ccems.pt/).

Variante Cabo-verdiana
Em África, existem mais de 300 variantes, mas em Cabo Verde jogam-se apenas três: Uril Inglês, Português e Galinha.

O Português é o mais sofisticado e exige uma certa intelectualidade. O número de jogadas é ilimitado e o praticante tem que ser capaz de prever quatro a cinco lances antecipadamente, adianta Albertino Graça.

O Inglês é mais fácil e mais previsível. “As senhoras jogam mais este, exige pouco raciocínio, e ganha-se por muito menos grãos”, refere.

Já o Galinha é o mais simples de todos. “Pela forma como começo o jogo, já sei se arranco a ganhar”, diz o investigador."

Ver artigo completo em: http://viajar.sapo.cv/descubra-o-pais/lazer-e-cultura/jogo-do-uril

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Como tudo isto começou

Olá :) 

Antes de mais apresento-me e depois irei explicar um pouco os porquês da existência deste blog e quais os objetivos.

Chamo-me David José Benrós Monteiro e sou filho de Arminda Benrós e Humberto Tourinho Monteiro. Nasci a 16 de Maio de 1965 em São Vicente, Cabo Verde.

Presentemente vivo em Lisboa onde se localiza a minha empresa de turismo ativo através da qual tenho a oportunidade de viajar e conhecer lugares e pessoas espetaculares.

Agora que já me apresentei minimamente passemos então aos porquês e objetivos deste blog.

Durante a minha infância tive a sorte de crescer rodeado de uma conjunto alargado de primos e, no topo da hierarquia familiar dessa altura estava uma pessoa espetacular, a vóvó Antonita como a chamávamos.

A nossa avó tinha um raro poder de atração que agregava o mundo à sua volta e o seu coração estava sempre aberto a ajudar quem necessitasse.

Esse bom coração foi seguramente uma das muitas razões pelas quais tanta gente ainda hoje recorda a vovó sempre com um sorriso caloroso.

Entre essas pessoas está o Pedro Benrós que para além de um admirador da vovó é um grande entusiasta da herança judaica da família e alguém que tem o dom de reunir pessoas que há muito não se veem. Para dar três exemplos comigo, o Pedro reuniu-me com o meu tio João Soares que eu não via há muitos anos, com o meu primo Aguinaldo Whanon com quem já não tinha contacto e com a Guigui, mãe da minha querida prima Evy.

Este contacto com o Pedro Benrós despertou-me também para questões eu tinha adormecidas. Nas conversas com o Pedro, quando este mencionava certos familiares, eu senti que não conseguia seguir as ligações familiares, senti que não conhecia os vários ramos da família e como tal encontrava-me perdido nessa imensa teia.

Partilhei essa sensação com o meu primo Mário Benrós, filho da minha tia Amália que também confessou que muitas vezes se perdia nestas ligações familiares e que a sua falecida mãe detinha um imenso conhecimento sobre os vários ramos da família.

Como calculam, rapidamente nasceu a ideia de começar a construir a árvore genealógica que conseguisse clarificar estas ligações.

Sei que não seremos os primeiros a tentar e sei que há outros trabalhos já feitos. Adorava poder integrar o que já foi feito nesta área e ter a colaboração de quem se interessar por este assunto de modo que este possa ser um projeto de todos e não só de alguns.

Durante o almoço com o Pedro Benrós recordámos também outro almoço que ocorreu há uns vinte anos na R. D José I em Lisboa e fiquei a pensar que seria muito interessante voltar a reunir a família num almoço alargado.

Partilhei essa ideia com o Pedro e prontamente vi um rasgado sorriso de aprovação e entusiasmo.
Poder rever familiares que há muito não vemos e conhecer outros tantos de quem só ouvimos falar são mais do que razões para nos juntarmos e além de tudo o mais é também uma forma de honrar a memória da minha avó que de forma natural e desinteressada sempre teve esse papel agregador.

Assim apontámos uma data:
Almoço Benrós – 16 de Julho de 2016 – em restaurante a designar em Lisboa.


Nesse dia esperamos poder ver um alargado número de familiares.

Grande abraço,
David Monteiro

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Almoço da Família Benrós

O próximo almoço está pensado para 16 de Julho de 2016, em Lisboa.
Proximamente teremos mais novidades.

Objectivo deste blog

O objectivo deste blog é o de dar corpo ao esforço de aproximar a família Benrós e seus amigos.